Você toma decisões baseadas em dados?
Big data, BI, Analytics: termos que escutamos com muita frequência no ambiente profissional, muitas vezes sem entender bem o que são e para que servem.
Com a quarta revolução industrial, nossos negócios e atividades passaram a gerar cada vez mais dados e informações – seja em um grande sistema corporativo de gestão empresarial, inteligência de negócio (Business Intelligence – BI) ou em planilhas Excel. Segundo Clive Humby, matemático londrino especializado em ciência de dados, “Dados são o novo petróleo.”. O CEO da Mastercard, Ajay Banga, concorda com essa afirmação e completa: “A diferença é que o petróleo vai acabar um dia. Dados, não.”.
Em 2018 geramos 2.5 quintilhões de bytes em dados por dia e essa tendência é crescente e exponencial. Com a adoção em larga escala da Internet das Coisas (IoT), redes móveis de alta velocidade (5G) e a transformação digital que mudou a forma como trabalhamos nos últimos 10 anos (e ainda vai transformar muito nas próximas décadas), usar da nossa inteligência e subjetividade para potencializar o que o digital nos entrega de forma objetiva em métricas e dados e transformá-los em decisões assertivas é um enorme diferencial para os resultados da sua empresa, gestão ou atividades.
Nos setores financeiro e bancário, por exemplo, com a ampla adoção de padrões de Open Banking e APIs, novas possibilidades e horizontes se abrem. Segundo a Open Banking Implementation Entity (OBIE), chamadas para APIs e serviços de integração passaram de um milhão de chamadas ao mês em 2018 para mais de quatrocentos e setenta e cinco milhões em julho de 2020. Dessa forma, é fundamental para um gestor ou empreendedor entender como utilizar os dados gerados em seus negócios para melhorá-los, oferecer novos produtos ou serviços, melhorar seus processos de vendas e atendimento e muito mais – o potencial é enorme.
Entretanto, o processo de análise começa muitas vezes pelas perguntas – e as perguntas normalmente nascem da estratégia ou da busca por formas de fazer mais e melhor.
Quem são os meus principais clientes? Onde eu preciso agir para melhorar minha produtividade e resultado? Como estão os meus projetos e serviços em relação a assertividade? E qualidade?
E é aí que entra análise de dados para apoio a tomada de decisões, usando as informações que eu tenho em uma análise específica (histórica para avaliação de tendências, por exemplo, ou em tempo real para tomada de decisões de ajuste de rumos) e dados mais amplos, muitas vezes cruzados ou relacionados, para permitir uma tomada de decisão mais inteligente e baseada em informações objetivas.
Em resumo, utilizando estratégias de extração e modelagem de dados, armazenamento em grades volumes e visualização desses dados em apresentações estruturadas (dashboards e gráficos) ou ainda, com a aplicação de inteligência artificial e modelos de análise, está ao seu alcance apoiar e embasar suas decisões e estratégias em uma visão mais ampla e relevante – afinal contra dados não há argumentos.